domingo, 29 de novembro de 2009

Planejamento na educação infantil e no ensino fundamental

O planejamento marca a intencionalidade do processo educativo mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na concepção
A questão não é a forma, mas os princípios que sustentam uma ou outra organização. Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho. Envolve escolha: o que incluir, o que deixar de fora, onde e quando realizar isso ou aquilo. E as escolhas, a meu ver, derivam sempre de crenças ou princípios
No âmbito da educação infantil tem crescido a preocupação relacionada a “como planejar “ o trabalho educativo com as crianças de zero a seis anos em geral, e em particular com os menores de três anos. Tal preocupação pode ser relacionada ao fato de que, mais e mais, a educação infantil dirigida às crianças de zero a seis anos ganha estatuto de direito, colocando-se como etapa inicial da educação básica que devem receber as crianças brasileiras, respeitando os preceitos constitucionais. Tanto creches quanto pré-escolas, como instituições educativas, têm uma responsabilidade para com as crianças pequenas, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, o que reclama um trabalho intencional e de qualidade. Na intencionalidade do trabalho reside a preocupação com o planejamento. O que fazer com as crianças, principalmente as bem pequenas? Seria possível “fazer atividades” com crianças do berçário (turmas com até um ano de idade), além de prever-lhes cuidados físicos (alimentação, higiene, sono etc.)? Se possível, que tipo de atividades preverem? Como planejar?
Essas seriam questões de simples forma ou de complexos fundamentos? Pensar em planejamento seria apenas uma questão de como e do que fazer ou, além disso, principalmente, uma questão de para que e para quem fazer?
Numa nova perspectiva para que a escola possa cumprir seu papel social e educativo, o professor deve contextualizar a prática pedagógica de forma a ensinar o seu aluno a entender o significado do seu aprender, atravésde experiências inovadoras, entendendo assim, como tirar das tantas informações o seu saber.
Transgredir e mudar a visão da escola, dentro de realidades socialmente determinadas, busca despertar um novo fazer pedagógico, sem desvirtuar ou simplificar os intercâmbios simbólicos que a sala de aula representa. Ao pensarmos na Educação Infantil, percebe-se o quão importante é uma concepção onde a criança possa ser percebida como um sujeito em plena construção pessoal e social, e que precisa ser respeitado em cada época de sua vida.
Ao professor desta fase tão significativa cabe o despertar deste processo educativo, onde a escola atual busca uma proposta recriadora e transgressora para uma escolarização que proporciona desvincular-se de uma visão tradicional, tecnicista e descontextualizada.
Finalizando, afirma-se que repensar o planejamento na Educação implica sanar as lacunas existentes entre o planejar e a prática efetiva do docente. Significa re-imaginar e recriar as práticas pedagógicas aliadas às teorias educacionais numa convergência de significados.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

EEPP 4

Dei uma passada pelo grupo eepp 4 e fiquei bastante surpreso pelo nivel de discursão dos assuntos propostos pelo professor ivan , os colegas estão de parabéns por em tão pouco tempo estar dominando as ferramentas.
P.S.: eu ainda chego lá....rsrsssss

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Comentário.Síntese do Portfólio

Bem articulada à síntese do portfólio exposta pelo professor Ivan.Além de clara, realçou o verdadeiro objetivo do portfólio eletronico.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ensino Fundamental de 9 Anos

No dia 06/02/2006 o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o ensino fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005, Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. No seu artigo 2º explicita: Art.2º A organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a seguinte nomenclatura:

Etapa de ensino - Educação Infantil -Creche: Faixa etária - até 3 anos de idade - Pré-escola: Faixa etária -4 e 5 anos de idade.

Etapa de ensino - Ensino Fundamental de nove anos- até 14 anos de idade. Anos iniciais - Faixa etária de 6 a 10 anos de idade - duração 5 anos. Anos finais - Faixa etária de 11 a 14 anos de idade - duração 4 anos.

A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

No entanto, devemos estar atentos para o fato de que a inclusão de crianças de seis anos de idade não deverá significar a antecipação dos conteúdos e atividades que tradicionalmente foram compreendidos como adequados à primeira série. Destacamos, portanto, a necessidade de se construir uma nova estrutura e organização dos conteúdos em um ensino fundamental, agora de nove anos.

O Currículo, documento sobre concepção curricular, será fruto de atenção especial e composto de textos sobre: Currículo e Desenvolvimento Humano, Identidades e Trajetórias dos Educadores e Currículo, Currículo Conhecimento e Cultura, Currículo e Organização dos tempos e Espaços Escolares, Currículo e os Processo de Aprendizagem, Currículo e Avaliação.
A lei estabelece que Estados, municípios e o Distrito Federal terão prazo até 2010 para se adequar à mudança. Atualmente, mais de mil municípios em 12 Estados já adotam o ensino fundamental de nove anos, atendendo um total de 8,1 milhões de alunos segundo dados preliminares do Censo Escolar 2005.

Durante esse período os sistemas de ensino terão prazo para adaptar-se ao novo modelo de pré-escolas, que agora passarão a atender crianças de 4 e 5 anos de idade.

O Ministério de Educação recomenda que jogos, danças, contos e brincadeiras espontâneas sejam usadas como instrumentos pedagógicos, respeitando o desenvolvimento cognitivo da criança. Nesse caso, a alfabetização deve ser entendida como um processo que tem hora para principiar, mas não para concluir.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MEMORIAL ESCOLAR

Comecei minha jornada escolar um pouco tarde aos 7 anos , então uma idade normal para se começar a estudar,isso em 1985.já que no interior do nordeste era dificil o acesso a educação infantil na escola publica.
lembro que fui levado a escola a "força",por minha santa madrinha, que é professora.naquela idade queria mesmo era saber de jogar bola e correr na chuva.minha mãe uma guerreira,de pouco estudo,me educou da maneira pela qual ela também recebeu sua educação - há se não fosse os castigos e chineladas, por causa das travessuras, o que seria de mim - ela nunca deixou faltar nada em casa.era uma unha pintada aqui , uma roupa passada ali e íamos vivendo.
Meu primeiro dia de aula na verdade nem começou,assim que minha mãe me deixou na escola , me pus a chorar.imagina comigo . era algo novo pessoas estranhas na minha frente uma diretora que parece que tinha saido de um filme de terror, era demais pra mim... pobre garoto.Nos primeiros dias minha mãe sempre me pegava mais cedo , no decorrer fui me adaptando naturalmente com a doce professora veronica.
Como toda criança meu tempo se dividia entre a escola e as brincadeiras. me adaptei facil a essa nova rotina, e não é que tomei gosto pelo estudo, graças a minha explicadora e vizinha que no ato de bondade e paciência me ensinava os exercicios de casa.
sempre tiver pessoas queridas ao redor da minha famila, agradeço toda base da minha educação a minha familia e a essas pessoas que direta ou indiretamente me colocaram no rumo certo na construção da pessoa que sou hoje.

sábado, 14 de novembro de 2009

Desenvolvimento do Portifolio

Propósitos Gerais – EEPP IV

Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet,
proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e
práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de
evidenciarem aprendizagens múltiplas;

2. Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito dos
aspectos de organização da escola do ensino fundamental (projeto
político pedagógico, planejamento escolar, avaliação, organização
curricular);

3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos
específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço
Político Pedagógico 4;

4. Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para
o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a
propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de
servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de
avaliação na escola básica;

5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas
aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas;

6. Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões,
das aprendizagens.

PROPÓSITOS ESPECÍFICOS:

CUMPRIR PRAZOS;
Analizar materiais dados em sala de aula buscando subsidios para complementa-los;
Buscar práticas educacionais que posssam contribuir para a formação do aluno;
Pesquisar como o professor pode melhorar a prática do ensino atravpés de leituras dinamicas e aulas expositivas.

DESCRITORES:

1.Atendimento aos propósitos gerais definidos.
2. Atendimento ao (s) propósito (s) específico (s).
3. Cumprimento de prazos (número de postagens definidas mensalmente, reflexões dos textos discutidos em sala de aula, socializações agendadas, envio de exercícios, etc)
4. Construção processual (ao longo do semestre)
5. Organização das postagens, dos quadros, das imagens, relação fonte/cor/tamanho, relação cor da fonte e cor do fundo, etc. de forma que facilitem a boa leitura e a compreensão das produções.
6.Apresentação de análise/reflexão de todas as produções e de outros materiais incluídos;
7.Correção Gramatical das Produções Textuais (conforme as situações comunicativas, aos gêneros e aos tipos textuais, etc.) – Uso da língua padrão: ortografia, pontuação, concordância, regência, coesão, coerência, etc.
8.Utilização de múltiplas linguagens tecnológicas disponíveis (vídeo, áudio, imagens, etc.).
9.Existência de materiais complementares relacionados às temáticas discutidas.
10. Apresentação de síntese conclusiva;
11. Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio