Um marco distintivo que caracterizou a lógica de gestão dos Processos educacionais sob as políticas de educação no município de Sobral é o “Trabalho de resultados”, com foco na alfabetização, definida segundo critérios objetivos de mensuração e avaliação mediante métodos e teorias pedagógicas estabelecidas, cujas metas de aprendizagem deveriam ser cumpridas pelas escolas da rede pública, para isso tornadas “autônomas”, sob permanente capacitação, monitoramento e avaliação de resultados.
A escola passa a perseguir metas estabelecidas em meio a formas de reconhecimento e premiação mediante incentivos pecuniários aos diretores e vice-diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores alfabetizadores pelo desempenho no trabalho de alfabetização.
Dessa forma, as políticas educacionais no município adquirem seu renovado reconhecimento oficial como uma experiência modelar, em meio a certezas, sobretudo dos dirigentes e educadores, em geral, de que tal experiência vem atendendo os imperativos de justiça, cidadania e inclusão social.
Acredito que não há nenhuma mágica na bem sucedida experiência de Sobral com alfabetização e melhora dos índices educacionais no município; o que foi feito ali foi direcionar corretamente os investimentos, estabelecer metas, avaliar resultados e, principalmente, priorizar a educação com total centralidade na criança. O que deveria ser feito em todos os municípios do Brasil.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Reflexões : PPP - ILMA PASSOS
Falar em inovação e projeto político-pedagógico tem sentido se não esquecermos qual é a preocupação fundamental que enfrenta o sistema educativo: melhorar a qualidade da educação pública para que todos aprendam mais e melhor. Essa preocupação se expressa muito bem na tríplice finalidade da educação em função da pessoa, da cidadania e do trabalho. Desenvolver o educando, prepará-lo para o exercício da cidadania e do trabalho significa a construção de um sujeito que domine conhecimentos, dotado de atitudes necessárias para fazer parte de um sistema político, para participar dos processos de produção da sobrevivência e para desenvolver-se pessoal e socialmente.
Devemos, no entanto, ter consciência que a instituição educativa não é apenas reprodutora das analogias sociais e valores dominantes, deve funcionar também como uma entidade de reflexões e de inovações, produzindo aberturas para enfrentar o trabalho fragmentado.
Há que se pensar na perspectiva da inovação emancipatória, tanto na forma de estabelecer o processo de trabalho pedagógico, como na unicidade da teoria e da prática, culminando na gestão democrática. Levando em conta que é através da inovação emancipatória que se viabiliza o projeto de modo real como articulador da reflexão e da ação da escola, registrando os resultados do processo reflexivo e as decisões tomadas, formalizadas na postura coletiva de intenções, onde todos tenham direito a voz e a eficaz participação social.
Devemos, no entanto, ter consciência que a instituição educativa não é apenas reprodutora das analogias sociais e valores dominantes, deve funcionar também como uma entidade de reflexões e de inovações, produzindo aberturas para enfrentar o trabalho fragmentado.
Há que se pensar na perspectiva da inovação emancipatória, tanto na forma de estabelecer o processo de trabalho pedagógico, como na unicidade da teoria e da prática, culminando na gestão democrática. Levando em conta que é através da inovação emancipatória que se viabiliza o projeto de modo real como articulador da reflexão e da ação da escola, registrando os resultados do processo reflexivo e as decisões tomadas, formalizadas na postura coletiva de intenções, onde todos tenham direito a voz e a eficaz participação social.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Reflexões : PPP - GADOTTI
A educação é um processo de longo prazo, por isso, o projeto pedagógico das escolas deve estar sempre em construção. Isso requer um novo modo de ver e de fazer a escola. Propõe que o educador redefina a sua atuação no entendimento da mesma, como ação integrada com seus iguais e numa perspectiva interdisciplinar.
Significa repensar e abrir-se para novas formas de organização para as práticas pedagógicas. Uma organização para a prática e integração. Cumpre, também, o delineamento da direção a ser dada ao processo educação. A direção é a substância da construção do projeto pedagógico
A escola, enquanto espaço educativo é, por essência, lugar social da comunicação humana, reciprocidade e reversibilidade. A construção do projeto pedagógico se faz, então, vivenciando isso, pelo diálogo, pelo falar das aspirações e praticas relativas ao ensino-aprendizagem e ao fazer pedagógico global.
A discussão é a estratégia básica para a publicação daquilo que os professores e alunos fazem na escola, do que pensam, sabem e experimentam de seus valores de vida e convivência.
A teoria não é por si só, a solução para práticas novas. Logo, não basta e não se pode trocar de uma para outra. Ela está no âmago de qualquer prática. Devem as teorias iluminar e conduzir as práticas e, nelas, devem encontrar explicações e fundamentação. Daí, a necessidade da atitude de constante reflexão e teorização das práticas escolares por seus atores.
Significa repensar e abrir-se para novas formas de organização para as práticas pedagógicas. Uma organização para a prática e integração. Cumpre, também, o delineamento da direção a ser dada ao processo educação. A direção é a substância da construção do projeto pedagógico
A escola, enquanto espaço educativo é, por essência, lugar social da comunicação humana, reciprocidade e reversibilidade. A construção do projeto pedagógico se faz, então, vivenciando isso, pelo diálogo, pelo falar das aspirações e praticas relativas ao ensino-aprendizagem e ao fazer pedagógico global.
A discussão é a estratégia básica para a publicação daquilo que os professores e alunos fazem na escola, do que pensam, sabem e experimentam de seus valores de vida e convivência.
A teoria não é por si só, a solução para práticas novas. Logo, não basta e não se pode trocar de uma para outra. Ela está no âmago de qualquer prática. Devem as teorias iluminar e conduzir as práticas e, nelas, devem encontrar explicações e fundamentação. Daí, a necessidade da atitude de constante reflexão e teorização das práticas escolares por seus atores.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Reflexões : PPP - Educação Infantil
É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável do Projeto Político-Pedagógico de uma instituição de ensino. Dele emanam as concepções, finalidades e prioridades que norteiam as ações da comunidade escolar. Ele congrega o passado, o presente e o futuro, ou seja, representa o mais importante: a identidade da escola.
O interesse em abordar o tema “os desafios da construção, implementação e avaliação do projeto político pedagógico na educação infantil”, surgiu a partir dos desafios contemporâneos que colocam as unidades escolares em confronto com as mais diversas situações de conflito e fragmentação no campo educacional, onde impera a necessidade de instaurar-se, sobretudo nas escolas, uma mudança na maneira de pensar e agir em educação.
Para tanto, consideramos que a LDB 9394/96 ao instituir em seu Art. 12 a
incumbência aos estabelecimentos de ensino de “elaborar sua proposta pedagógica
Articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração da sociedade com a escola”, torna diretamente possível às escolas a mobilização social intermediada pelo ppp que se constitui peça chave no processo de ensino aprendizagem.
A elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico no contexto da educação infantil é emergente no contexto educacional.
É pertinente o estabelecimento de relações do Projeto e o Regimento Escolar por meio de análises e reflexões pautadas num estudo teórico. A idéia é fortalecer o papel da equipe de gestão junto aos professores e comunidade para a construção, elaboração e intervenção de um projeto que abarque na ação crítica e criteriosa da equipe gestora que contemple de fato as necessidades do contexto escolar e da realidade da comunidade.
O interesse em abordar o tema “os desafios da construção, implementação e avaliação do projeto político pedagógico na educação infantil”, surgiu a partir dos desafios contemporâneos que colocam as unidades escolares em confronto com as mais diversas situações de conflito e fragmentação no campo educacional, onde impera a necessidade de instaurar-se, sobretudo nas escolas, uma mudança na maneira de pensar e agir em educação.
Para tanto, consideramos que a LDB 9394/96 ao instituir em seu Art. 12 a
incumbência aos estabelecimentos de ensino de “elaborar sua proposta pedagógica
Articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração da sociedade com a escola”, torna diretamente possível às escolas a mobilização social intermediada pelo ppp que se constitui peça chave no processo de ensino aprendizagem.
A elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico no contexto da educação infantil é emergente no contexto educacional.
É pertinente o estabelecimento de relações do Projeto e o Regimento Escolar por meio de análises e reflexões pautadas num estudo teórico. A idéia é fortalecer o papel da equipe de gestão junto aos professores e comunidade para a construção, elaboração e intervenção de um projeto que abarque na ação crítica e criteriosa da equipe gestora que contemple de fato as necessidades do contexto escolar e da realidade da comunidade.
domingo, 29 de novembro de 2009
Planejamento na educação infantil e no ensino fundamental
O planejamento marca a intencionalidade do processo educativo mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na concepção
A questão não é a forma, mas os princípios que sustentam uma ou outra organização. Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho. Envolve escolha: o que incluir, o que deixar de fora, onde e quando realizar isso ou aquilo. E as escolhas, a meu ver, derivam sempre de crenças ou princípios
No âmbito da educação infantil tem crescido a preocupação relacionada a “como planejar “ o trabalho educativo com as crianças de zero a seis anos em geral, e em particular com os menores de três anos. Tal preocupação pode ser relacionada ao fato de que, mais e mais, a educação infantil dirigida às crianças de zero a seis anos ganha estatuto de direito, colocando-se como etapa inicial da educação básica que devem receber as crianças brasileiras, respeitando os preceitos constitucionais. Tanto creches quanto pré-escolas, como instituições educativas, têm uma responsabilidade para com as crianças pequenas, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, o que reclama um trabalho intencional e de qualidade. Na intencionalidade do trabalho reside a preocupação com o planejamento. O que fazer com as crianças, principalmente as bem pequenas? Seria possível “fazer atividades” com crianças do berçário (turmas com até um ano de idade), além de prever-lhes cuidados físicos (alimentação, higiene, sono etc.)? Se possível, que tipo de atividades preverem? Como planejar?
Essas seriam questões de simples forma ou de complexos fundamentos? Pensar em planejamento seria apenas uma questão de como e do que fazer ou, além disso, principalmente, uma questão de para que e para quem fazer?
Numa nova perspectiva para que a escola possa cumprir seu papel social e educativo, o professor deve contextualizar a prática pedagógica de forma a ensinar o seu aluno a entender o significado do seu aprender, atravésde experiências inovadoras, entendendo assim, como tirar das tantas informações o seu saber.
Transgredir e mudar a visão da escola, dentro de realidades socialmente determinadas, busca despertar um novo fazer pedagógico, sem desvirtuar ou simplificar os intercâmbios simbólicos que a sala de aula representa. Ao pensarmos na Educação Infantil, percebe-se o quão importante é uma concepção onde a criança possa ser percebida como um sujeito em plena construção pessoal e social, e que precisa ser respeitado em cada época de sua vida.
Ao professor desta fase tão significativa cabe o despertar deste processo educativo, onde a escola atual busca uma proposta recriadora e transgressora para uma escolarização que proporciona desvincular-se de uma visão tradicional, tecnicista e descontextualizada.
Finalizando, afirma-se que repensar o planejamento na Educação implica sanar as lacunas existentes entre o planejar e a prática efetiva do docente. Significa re-imaginar e recriar as práticas pedagógicas aliadas às teorias educacionais numa convergência de significados.
A questão não é a forma, mas os princípios que sustentam uma ou outra organização. Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho. Envolve escolha: o que incluir, o que deixar de fora, onde e quando realizar isso ou aquilo. E as escolhas, a meu ver, derivam sempre de crenças ou princípios
No âmbito da educação infantil tem crescido a preocupação relacionada a “como planejar “ o trabalho educativo com as crianças de zero a seis anos em geral, e em particular com os menores de três anos. Tal preocupação pode ser relacionada ao fato de que, mais e mais, a educação infantil dirigida às crianças de zero a seis anos ganha estatuto de direito, colocando-se como etapa inicial da educação básica que devem receber as crianças brasileiras, respeitando os preceitos constitucionais. Tanto creches quanto pré-escolas, como instituições educativas, têm uma responsabilidade para com as crianças pequenas, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, o que reclama um trabalho intencional e de qualidade. Na intencionalidade do trabalho reside a preocupação com o planejamento. O que fazer com as crianças, principalmente as bem pequenas? Seria possível “fazer atividades” com crianças do berçário (turmas com até um ano de idade), além de prever-lhes cuidados físicos (alimentação, higiene, sono etc.)? Se possível, que tipo de atividades preverem? Como planejar?
Essas seriam questões de simples forma ou de complexos fundamentos? Pensar em planejamento seria apenas uma questão de como e do que fazer ou, além disso, principalmente, uma questão de para que e para quem fazer?
Numa nova perspectiva para que a escola possa cumprir seu papel social e educativo, o professor deve contextualizar a prática pedagógica de forma a ensinar o seu aluno a entender o significado do seu aprender, atravésde experiências inovadoras, entendendo assim, como tirar das tantas informações o seu saber.
Transgredir e mudar a visão da escola, dentro de realidades socialmente determinadas, busca despertar um novo fazer pedagógico, sem desvirtuar ou simplificar os intercâmbios simbólicos que a sala de aula representa. Ao pensarmos na Educação Infantil, percebe-se o quão importante é uma concepção onde a criança possa ser percebida como um sujeito em plena construção pessoal e social, e que precisa ser respeitado em cada época de sua vida.
Ao professor desta fase tão significativa cabe o despertar deste processo educativo, onde a escola atual busca uma proposta recriadora e transgressora para uma escolarização que proporciona desvincular-se de uma visão tradicional, tecnicista e descontextualizada.
Finalizando, afirma-se que repensar o planejamento na Educação implica sanar as lacunas existentes entre o planejar e a prática efetiva do docente. Significa re-imaginar e recriar as práticas pedagógicas aliadas às teorias educacionais numa convergência de significados.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
EEPP 4
Dei uma passada pelo grupo eepp 4 e fiquei bastante surpreso pelo nivel de discursão dos assuntos propostos pelo professor ivan , os colegas estão de parabéns por em tão pouco tempo estar dominando as ferramentas.
P.S.: eu ainda chego lá....rsrsssss
P.S.: eu ainda chego lá....rsrsssss
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Comentário.Síntese do Portfólio
Bem articulada à síntese do portfólio exposta pelo professor Ivan.Além de clara, realçou o verdadeiro objetivo do portfólio eletronico.
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